terça-feira, 15 de março de 2011

Nota Editorial: The Un{told}

Quando o Scentless {Jorge} me veio com esta conversa de fazermos uma nota editorial eu fiquei de facto intrigado e curioso, pois explorar os meus motivos e expô-los é algo que não costumo fazer de ânimo leve, mas este blogue faz 1 ano portanto acho que os nossos fãs devotos merecem algumas respostas, e um pouco do Told que se encontra em chavetas no meu pseudónimo.

Devo desde já repetir as palavras do Jorge que disse com muita razão, o porquê da escrita está directamente relacionado com a expressão de emoções, emoções que são mais fáceis de escrever do que exprimir.

Quem me conhece sabe que não partilho tudo com todos, e que existem coisas que simplesmente não partilho de todo, sou uma pessoa abstracta na minha maneira de pensar e cauteloso na maneira de agir. Escrevo com uma intenção, um propósito em busca de uma reacção. A intenção é ensinar, educar, nos meus textos tento partilhar os meus erros, as minhas morais e as minhas experiências pessoais quer as positivas e as negativas. Os meus textos são pequenos pedaços de mim em alegorias, as metáforas são o meu abrigo e refúgio.

O “Told” em chavetas no Un{told} sugere uma duvida que devia ser colocada, Un{told} como algo que não é mencionado pode de facto ser mencionado, mas não o ser de todo?

Nunca se questionaram quem seria o Romancista? E o porquê da diferença dos seus episódios? Ambos se referem ao mesmo, a eloquência do amor.

Em “Romancista de Lágrimas” a história do Romancista cujo papel é mostrar a beleza do amor apesar da sua ambiguidade e incerteza àqueles que falham em a ver e que o procuram em aflição.

Em “Romancista em Lágrimas” em que o seu sofrimento não questiona as suas convicções, a dualidade do amor, o seu risco, e as lições que podemos aprender serão certamente aquelas que nos vão fortalecer e fazer crescer, e que por isso não se vai prender.

E em “Eu, Romancista, acordo” temos a historia na primeira pessoa, o peso da solidão que apesar de não abalar as convicções provoca duvidas e questões.

Os 3 estados mais destrutivos de uma relação: o auge, a queda, o impacto.

A função do Romancista, acompanhar o leitor pelos 3 estados e educa-lo mostrar-lhe a sua visão.

Alegorias em que me refugio para tentar ajudar aqueles que precisam, dou-lhes um pouco de mim para que possam se aliviar e de mim lições tirar, pelo menos, é assim que gosto de pensar.

Parece que coisas para contar existem muitas, mas despeço-me com um grande agradecimento aos nosso fãs que vão ter a paciência de ler isto, e acompanhar este blogue mais um ano (que fazem eles muito bem). Quero agradecer também as identidades que durante este ano me ajudaram a moldar, um especial agradecimento ao Vestido Púrpura e a Dama de Fervor.

Um agradecimento especial ao Jorge Martins, Scentless, por razões que não serão explícitas aqui, obrigado. De mim resta simplesmente o texto que será publicado daqui a umas horas que resulta de uma parceria minha com o Scentless como ele já referiu. Obrigado, e espero que gostem.

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