Olho em direcção ao nada nem ninguém,
Vejo só os corpos, mas alma, quem a tem?
Viro em sobressalto, por uma aura demente,
Morro afastado de quem é inocente…
Paixão de um só dia,
Qualquer sensação,
E não me resguardo de proteger
Quem não julga saber…
Diamante em bruto, plácido mas tão ingénuo
Quanto o supérfluo Mal nos permite ser,
Sem os terceiros impactos de alguém superior,
Manipula os factos, manifesta a dor (e a pena…)
Bala de prata, a arder, no chão de esferas,
Mato-te a sombra, sem medo, torna ao que eras…
Paixão de um só dia,
Qualquer sensação,
E não me resguardo de proteger
Quem não julga saber…
De volta, rodeado do mais imenso vazio,
O aço corroído pelo sangue já frio,
E algo no silêncio perturba o meu estado,
À tua procura, disparo para todo o lado,
Na esperança de acertar,
No teu rosto glaciar…
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