Eu vi nascer
Algo melhor, algo que se perdeu em ti,
Em formas imprecisas
E eu gostava tanto do meu canto de escuridão,
Além de força,
Eu vi-me nascer...
Monstro de solidão...
Em meu corpo de luz...
Monstro de solidão...
Em meu corpo...
Num quarto frio
Entre amor que se faz,
Já perdi a conta
Aos sítios em chamas para me abrigar,
E entre olhos vendidos
Eu juro que eu serei só mais um...
Monstro de solidão...
Em meu corpo de luz...
Monstro de solidão...
Em meu corpo...
Ainda vou ser
Esta loucura consumida a partir de dentro,
Olhando para trás, com esperança,
Já devia saber que não se faz...
Foi um dia teu,
Por entre acasos de papel e raiva,
Agora quero dormir,
Mas já sou inimigo da escuridão,
Monstro de solidão...
Em meu corpo de luz...
Monstro de solidão...
Em meu corpo...
Se esquecer é matar
E matar é perder,
Então perder é amar,
Porque amar é morrer...
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