E tivemos silêncios que nunca foram iguais
Como almas passadas por entre restos mortais,
E o nosso amor por água começou a secar,
Estou trancado à chave para não esvaziar…
E o gelo que sentimos é marcado a ferro,
E o peito abandonado jaz na pedra…
Seguindo caminhos separados que foram feitos para se unir,
Armas tingindas de cinzento param sem me atingir…
Abandonado no destino por uma bala desigual,
Amarrotado pela vida como uma folha de jornal,
E as horas não importam se não se tem para onde ir,
Se o silêncio é apático e paralizo-me a sentir…
Sombras manifestam saudades de seus reis,
Logo que eles acodem, elas já sofrem para seu bem,
Flechas de álcool morno e sem retorno do céu,
Meta desconcertada, tão apartada quanto eu…
E a marca do sentido é deixada a zero,
Desapareci daqui, evaporou-se o medo,
Ornamentos já florais sem pecado no destino,
Sabor primaveril na cara do Inverno assassino…
E temos sempre vozes que não se podem calar,
Silêncio esperado que demora a chegar…
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Febre by Scentless
Injecta o sopro,
Já não sofro,
Perco toda a sensação,
Eu não te ouço,
Já estou morto,
Sem existir uma razão…
Tira as mãos quentes que não me sabem queimar,
Devolvido ao remetente com um aviso para não expirar,
E avisar, só quero avisar, de algo menos bom que esse veneno tem,
Prova um pouco e dá-me razão que algo não está bem…
Nunca se está demasiado longe para me ouvir respirar,
Nunca se está muito distante para partilharmos o ar,
E se há vontade de dizer que nunca seríamos iguais,
Então parte do princípio que falando seremos banais…
Tornamo-nos meras figuras, diluídos numa tela vazia,
Já tão fria do pouco sol, que tarda a atravessar o caminho,
Passa sozinho, passa enfim, longíquo dia dentro de mim,
Qualquer aviso sem sentido torna-se passado sem ser assim,
Fica queimado, fica ao meu lado, fica para sempre preso aqui,
Tapa-me o sol, pára-me a sombra, deixa-me viver para sempre em ti!
Já não sofro,
Perco toda a sensação,
Eu não te ouço,
Já estou morto,
Sem existir uma razão…
Tira as mãos quentes que não me sabem queimar,
Devolvido ao remetente com um aviso para não expirar,
E avisar, só quero avisar, de algo menos bom que esse veneno tem,
Prova um pouco e dá-me razão que algo não está bem…
Nunca se está demasiado longe para me ouvir respirar,
Nunca se está muito distante para partilharmos o ar,
E se há vontade de dizer que nunca seríamos iguais,
Então parte do princípio que falando seremos banais…
Tornamo-nos meras figuras, diluídos numa tela vazia,
Já tão fria do pouco sol, que tarda a atravessar o caminho,
Passa sozinho, passa enfim, longíquo dia dentro de mim,
Qualquer aviso sem sentido torna-se passado sem ser assim,
Fica queimado, fica ao meu lado, fica para sempre preso aqui,
Tapa-me o sol, pára-me a sombra, deixa-me viver para sempre em ti!
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Peças de um fim by Scentless
Estrangulados em auras pesadas
Por reputações que passam despercebidas,
Peças encaixam se aproximadas,
O tempo a passar só as torna mais parecidas,
Mereço um dia que nunca vá acabar,
Passamo-lo na ansiedade que termine
À espera de que nunca vá terminar,
Não querendo mais do que o necessário que o sol nos ilumine,
Navegamos por águas já mortas,
Se azuis se dizem então assim o são,
Palavras ditas ignoram ordens,
Na realidade não há sensação…
Mundo de sonho sem derrota,
Juntam-se os fios de ligação,
O mar bate-me na face e beijo-o de volta,
Num instante tenho a tesoura na mão,
Lentamente, ergo-a com um gesto,
Hesitante, quanto tempo me dará?
Tempo de uma vida surge-me em protesto,
Se o tempo que importa é o que menos há!
Mas já vejo traços de indiferença,
Palpitação que resultou em morte,
Se está destinado, nada mais interessa,
Faço por fim mais um pequeno corte…
Olho sem querer para um mar de vozes
Que me giram até ficar à sua mercê,
Fui azarado em ter tamanha sorte
De só ver o branco da sua tez,
Aparências iludidas à luz da razão,
Predominância de um hábito que nunca alteraram,
Tempo perdido, é essa a emoção,
Peças encaixam porque se afastaram…
Por reputações que passam despercebidas,
Peças encaixam se aproximadas,
O tempo a passar só as torna mais parecidas,
Mereço um dia que nunca vá acabar,
Passamo-lo na ansiedade que termine
À espera de que nunca vá terminar,
Não querendo mais do que o necessário que o sol nos ilumine,
Navegamos por águas já mortas,
Se azuis se dizem então assim o são,
Palavras ditas ignoram ordens,
Na realidade não há sensação…
Mundo de sonho sem derrota,
Juntam-se os fios de ligação,
O mar bate-me na face e beijo-o de volta,
Num instante tenho a tesoura na mão,
Lentamente, ergo-a com um gesto,
Hesitante, quanto tempo me dará?
Tempo de uma vida surge-me em protesto,
Se o tempo que importa é o que menos há!
Mas já vejo traços de indiferença,
Palpitação que resultou em morte,
Se está destinado, nada mais interessa,
Faço por fim mais um pequeno corte…
Olho sem querer para um mar de vozes
Que me giram até ficar à sua mercê,
Fui azarado em ter tamanha sorte
De só ver o branco da sua tez,
Aparências iludidas à luz da razão,
Predominância de um hábito que nunca alteraram,
Tempo perdido, é essa a emoção,
Peças encaixam porque se afastaram…
Forgiveness In the Name, Her Name or My Name? by The Un{told}
To be hurt and cold at a sight of pain, but also a deserved sight of pain, is the portrait of her mistakes for that she must … she should … lay in the bed with them, as she used to lay with me. It’s with them that she should grow old, with them that she should cry and whisper my name, a name rotten and empty I must say, but that in her heart, she begs for the otherwise.
In the past she would give me a tiny piece of heaven, with feathers and leather, in the clouds to hide her doubts so that in the night I would lay next to her and say my thanks to the moon without knowing that she was in fact, my doom.
And we would sang and drank all the way to the bottom, all the life that we shared all that love that she had, or claimed to have, and my bliss became the Ignorance because I was naïve and so, but I loved her and I still do by forces that no man match. As the winters grow colder, my heart still lay in her empty bed by her portrait, were she begs forgiveness. Now I lay cold, without knowing what to do, what music do listen to bring her trust and erase this hurt.
I love her but the pain and the hate stain the painting that the portrait holds, she must pay all the coins that she tossed at me, she must pay, oh she will pay. I would not die for her, but I would live for her, but I will never bow to her, as once.
Purple Dress
Bring me from this mess
Rise our love from the dead
And show me regrets, emends
Don’t forget the past
That you cast
On your self
Embrace your actions
They where once your Intensions
Forgiveness has a price
Your pain I ask you not to hide
Pain is the currency I want her to know so that she can grow, the price of a cold heart, my heart. Mistakes, for them she must live, with them she bread bread, with she shall sink.
(1-12-2010)
In the past she would give me a tiny piece of heaven, with feathers and leather, in the clouds to hide her doubts so that in the night I would lay next to her and say my thanks to the moon without knowing that she was in fact, my doom.
And we would sang and drank all the way to the bottom, all the life that we shared all that love that she had, or claimed to have, and my bliss became the Ignorance because I was naïve and so, but I loved her and I still do by forces that no man match. As the winters grow colder, my heart still lay in her empty bed by her portrait, were she begs forgiveness. Now I lay cold, without knowing what to do, what music do listen to bring her trust and erase this hurt.
I love her but the pain and the hate stain the painting that the portrait holds, she must pay all the coins that she tossed at me, she must pay, oh she will pay. I would not die for her, but I would live for her, but I will never bow to her, as once.
Purple Dress
Bring me from this mess
Rise our love from the dead
And show me regrets, emends
Don’t forget the past
That you cast
On your self
Embrace your actions
They where once your Intensions
Forgiveness has a price
Your pain I ask you not to hide
Pain is the currency I want her to know so that she can grow, the price of a cold heart, my heart. Mistakes, for them she must live, with them she bread bread, with she shall sink.
(1-12-2010)
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