terça-feira, 24 de agosto de 2010

Romancista de Lágrimas- by The Un{told}

Romancista sem certezas prega rumo pelas tristezas, é procurado nestes vastos areais por aqueles frágeis de outrora indomáveis. Reconforta-los é a sua função seu dever e maldição.

Pois o amor é eterno e incerto, questionável e indomável.
Trazem nos olhos a moeda corrente, neste deserto seco e cedente, o sofrimento que carregam é suficiente.

É confrontado com lágrimas e pecados, tristezas e incertezas, é lhe apresentado a dor e a magoa, a amargura que tanto perdura neste corações que o procuram. Nas suas palavras procuram, reconforto, certezas e garantias.

Não lhes dá nenhumas.
Seus areais são manchados pelos vestígios de pegadas e choros, rastos de actos questionáveis e medonhos, mas nunca julgados, pois não pode um simples espectador respirar o mesmo ar que um actor em sofrimento e dor. As suas palavras não têm cara nem expressão, os mantos da vida jamais despidos, sua cara incógnita e tapada, é isolada.

O que lhes dá é a verdade, onde erraram no passado precisam de saber para consolidar o presente. Porque todos respiramos amor e ternura, mas poucos sabem a quem o devem e quem o merece, pois o amor é incerto.
Todos procuramos alguém para partilhar a brisa da manha a solidão da noite e a respiração junto ao rosto meigo e tranquilo, todos tememos a solidão, a nossa escuridão.

O toque dos lábios nos nossos, aqueles olhos gulosos, o calor e a emoção a devoção e a paixão, as mãos inquietantes que procuram afogar a saudade com tremenda ternura e ferocidade. A excitação que nos percorre nas veias enquanto a corrida pelos vastos lençóis acaba e os trapos descem, num momento luxuoso e regalado. Quando como num berço expostos, desta vez juntos, entrelaçados encaixados num.

A necessidade de partilha do que é nosso, o eterno sacrifício, a nossa chave.
Aqueles dedos nos nossos, nos lábios por beijar quando somente se consegue pensar: Como posso eu já mais deixar de te amar?

E quanto ao toque, a indomável saudade de ter nos braços todo aquele amor e esplendor, explorar os seus cantos e recantos, os movimentos de dois corpos em simultâneo, coordenados por uma só força, um só amor, aquele que os prende e acorrenta.

É vontade de prender e agarrar sem machucar ou enforcar, até por vezes complicado porque um espaço entre corpos não pode sobrar.

O regalo que nos faz sorrir mais uma vez, quando proferidas as palavras, aquelas palavras …
As palavras que muitas vezes cuspidas por lábios feridos e secos, que só procuram alguém que lhes possa lamber as feridas.

Mas amar é a capacidade de empenhar, de sacrificar de dar e sem certezas apostar naquela pessoa como a eterna paixão, com quem passar até o caixão os separar e na barca, a meta final, contar para as moedas de ouro trocar para ao barqueiro pagar,e o caronte testemunhar as pagas de alguém amar, quando na sua escura fria barca entrarem, raios quentes iluminarem a madeira despida e gasta.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Immortal by Scentless

Just conceal,
All the demons left inside
They won’t hurt,
They won’t bite,
They won’t bring the pain again,
But they won’t take it away,
SCISSORS!
In melted flames!
RAZORS!
Erase the name!

And I’m sick
Of all the baths I took in bleach,
And I ran,
But they came to get me again,
And I watched,
But the incision’s not made right,
And they cut,
And I bleed, and I die!!

In all this mess,
Return some of my bones,
Then go pray!
Then go home!
But don’t return to me anymore,
I can’t care less of what once was before…
ANESTHETIC!
Relieve me, no matter the cost,
PROSTHETIC!
Try to reclaim what’s not even lost…

And I’m sick
Of all the baths I took in bleach,
And I ran,
But they came to get me again,
And I watched,
But the incision’s not made right,
And they cut,
And I bleed, and I die!!

Can you face for once your immortality?
Didn’t declare no war, but doesn’t that makes us enemies?
For in shame, I crawled back in the hole I once came out of
And reclaimed my own place in the world,
NOT TOO MUCH, BUT ENOUGH!!